Era uma vez um estudante que queria perceber o mistério da água. Certo dia, resolveu visitar um sábio. Encontrou-o a contemplar demoradamente um copo de água.
– Mestre, a não ser que tenha um problema no pescoço, porque olha fixamente para esse copo de água?
– Porque recebi há dias um jovem como tu que me disse: «Não preciso de ir à Índia para saber como é o Taj Mahal. É-me suficiente olhar para um pedaço de mármore. O Taj Mahal não é mais do que um aglomerado de pedras como essa.»
– Portanto, se entendi bem o raciocínio desse jovem, seria suficiente eu olhar para um copo de água para dizer que já vi todas as bacias hidrográficas do mundo…
– Seria… Mas não concordas que é um pensamento insensato? Faz-me lembrar outro jovem que acabava de se formar como canalizador e, como passeio de final de curso, foi visitar as cataratas do Niágara. E, depois de examinar o lugar durante um minuto, disse: «Creio que posso consertar isto!»