O Ir. Juan Carlos Salgado Ortiz (na foto, de regresso ao hospital, depois de libertado) foi raptado no passado dia 9 de Fevereiro, em plena luz do dia, enquanto trabalhava no hospital Saint Michel de Donomanga, na região de Tandjilé, no Chade, onde é director. Com ele foi também raptada Aleksandra Pol Kuligowska, uma médica de origem polaca que trabalha como voluntária no hospital.
«Dois homens armados entraram impetuosamente no nosso gabinete, dando a impressão de que se tratava de uma consulta», conta o Ir. Juan Carlos à rádio diocesana Effata. «No entanto, obrigaram-nos a subir a duas motas que nos esperavam à saída. Fomos ladeados por dois homens armados em cada mota. Depois de percorrermos alguns quilómetros pelo campo, pararam para nos oferecer água e garantiram-nos que a sua intenção era puramente económica. Apesar de estarem fortemente armados, afirmaram que não tinham intenção de nos tirar a vida. A polícia foi alertada e perseguiu-nos, alcançando-nos durante o nosso descanso. Houve troca de tiros. Foi assim que os raptores fugiram. Não conseguiram levar-me, mas escaparam com a jovem médica Aleksandra na outra mota».
O Ir. Juan Carlos disse aos Combonianos do México que está bem. Entretanto, depois de uns dias, autoridades e os serviços de segurança do Chade, juntamente com as forças militares francesas presentes no país, conseguiram libertar a Dra. Aleksandra. O Ir. Juan Carlos, director do hospital, referiu também que um grupo de oftalmologistas espanhóis está a efectuar várias visitas médicas às aldeias sob escolta militar e a protecção policial será reforçada no hospital.
(Notíca actualizada no dia 14.2.2024)
