Ao entrarmos na terceira e última semana do Sínodo para a Amazónia, foi apresentado o texto base para o documento final que guiará os próximos passos da Igreja na região Pan-Amazónica.
De acordo com o cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e relator do Sínodo, o texto reúne os frutos dos pronunciamentos apresentados durante os trabalhos das duas últimas semanas e também dos pequenos grupos.
Para o padre Justino Rezende, único padre indígena no Sínodo e um dos peritos da assembleia, esta é uma semana muito importante na caminhada sinodal e para a construção do documento final.
“Os trabalhos desta semana serão de análise dos acréscimos, ajustes ou retirada de trechos repetitivos do texto”, refere.
Daí surge, segundo o padre salesiano, “o filho do Sínodo que vai nascer”.
“Espero que seja um filho bonito que vá trazer alegria e esperanças para muitas pessoas que vivem na Amazónia e para os que simpatizam com esses povos”, salienta.
O que se sabe até ao momento, é que o texto conta com importante fundamentação bíblica, o que poderá ajudar numa “acolhida muito melhor” dos próximos resultados. Até o momento, fica a expectativa para o avanço em relação às mulheres: do elogio ao serviço desempenhado por elas, para a promoção da participação ministerial.
Na sexta-feira, haverá uma nova versão do texto para leitura em aula sinodal e a aprovação de cada parágrafo será no sábado. Domingo será a celebração de encerramento.