O documento final do Sínodo para a Pan-Amazónia introduziu o «pecado ecológico», definido como “um pecado contra as gerações futuras” que “se manifesta em atos de poluição e destruição do meio ambiente e contra a virtude da justiça”, lê-se no número 82 das conclusões.
Para o padre José Vieira, Provincial dos Missionários Combonianos e presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), a nível ambiental, (o pecado ecológico) é algo muito importante.
“É uma novidade, porque muitas vezes olhamos para os rios e para a terra para deitar coisas fora, e não nos passa pela cabeça que ao poluirmos, ao usarmos mal os recursos, estamos a cometer um pecado contra a Criação, contra a terra”, declarou o missionário em entrevista à Rádio Renascença.
“A grande expectativa é ver como o Papa Francisco vai integrar este manancial de conselhos ou boas vontades práticas que saíram do Sínodo, juntamente com as duas questões fundamentais: a da ordenação de diáconos permanentes casados, e a possibilidade de alargar o diaconado às mulheres”, referiu.