O Papa encerrou esta terça-feira, 26 de novembro, a sua viagem apostólica de uma semana à Tailândia e Japão. Nestes países de minoria católica, cumpriu uma intensa agenda, a levar uma mensagem de paz e esperança, e reiterando a necessidade do diálogo e do respeito, também para a manutenção da paz.
Em particular, no Japão, a mensagem contra as armas nucleares teve destaque nos seus diversos encontros.
“A minha estada neste país foi breve, mas intensa. Agradeço a Deus e a todo o povo japonês pela oportunidade de visitar este país, que marcou fortemente a vida de São Francisco Xavier e no qual tantos mártires deram testemunho da sua fé cristã. Embora os cristãos sejam uma minoria, sente-se a sua presença. Fui testemunha da estima geral pela Igreja Católica, e espero que este respeito mútuo possa aumentar no futuro. Notei também que, apesar da eficiência e da ordem que a caraterizam, a sociedade japonesa deseja e procura algo mais: um anseio profundo de criar uma sociedade cada vez mais humana, compassiva e misericordiosa”, disse Francisco no adeus ao Japão.
Em Banguecoque, destaque para o encontro com o Patriarca Supremo dos Budistas no Templo Real de Wat Ratchabophit, onde foi enaltecido o empenho das religiões na promoção da paz e da fraternidade.
Na Santa Missa com os jovens, último compromisso na Tailândia, o Papa referiu-se ao povo tailandês como “herdeiros duma magnífica história de evangelização, que vos foi transmitida como um tesouro sagrado”.
“Queridos amigos, para que o fogo do Espírito Santo não se apague e possais manter despertos o olhar e o coração, é necessário estar arraigados na fé dos mais velhos: pais, avós, professores. Não para ficar prisioneiros do passado, mas para aprender a ter a mesma coragem, capaz de nos ajudar a responder às novas situações históricas. A vida deles resistiu a muitas provações e sofrimentos. Mas descobriram, ao longo do caminho, que o segredo dum coração feliz é a segurança que encontramos quando estamos ancorados, enraizados em Jesus: na sua vida, nas suas palavras, na sua morte e ressurreição”, concluiu.