Foi oficialmente aberta nesta segunda-feira, 2 de dezembro, a Cimeira do Clima (COP 25) das Nações Unidas na cidade de Madrid, em Espanha. No discurso de abertura, o secretário geral da ONU, António Guterres, referiu que há dois caminhos a seguir: o da rendição ou o da esperança.
De acordo com o chefe da ONU, até ao fim da próxima década, estaremos num caminho de dois possíveis: o primeiro é o caminho da rendição, no qual passamos sonâmbulos pelo ponto de não retorno, colocando em risco a saúde e a segurança de todos no planeta.
“Nós, realmente queremos ser lembrados como a geração que enterrou a cabeça na areia, que brincava enquanto o planeta ardia?”, perguntou Guterres.
“A outra opção é o caminho da esperança, um caminho de solução, de sustentabilidade, o caminho onde mais combustíveis fósseis permanecem onde devem estar: debaixo da terra. E um caminho em direção à neutralidade carbónica até 2050”, disse.
Guterres mostrou frustração pela lentidão nas mudanças. Insistiu na necessidade de atuar de forma urgente e lembrou que o acordo de Paris de 2015 foi uma promessa solene para o Mundo inteiro.
De 2 a 13 de dezembro, participam na COP 25 representantes de quase 200 países. São líderes mundiais que enfrentam uma pressão crescente, especialmente de jovens em todo o mundo, para provar que podem evitar os impactos mais catastróficos do aquecimento global.