Assinala-se neste 12 de fevereiro o “Dia internacional contra o uso de crianças-soldados”. Estima-se que o fenómeno atinja entre 250 mil e 300 mil menores em todo o mundo.
O recrutamento e uso de crianças durante o conflito é uma das seis violações graves da lei internacional identificadas e condenadas pelo Conselho de Segurança da ONU. No entanto, dezenas de milhares de crianças estão a ser mortas, mutiladas, violadas e forçadas a lutar em conflitos armados em todo o mundo.
De acordo com o último relatório da ONU, em 2018 foram registados 24 mil casos de recrutamento de menores. O documento sobre crianças e conflitos armados acompanha a violação dos direitos humanos das crianças em 20 países e confirma casos de crianças-soldado na República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Somália, Sudão do Sul, Nigéria, Síria e Iémen.
Somente no Sudão do Sul são mais de 19 mil menores recrutados e utilizados por grupos armados.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) possui um programa de apoio e reintegração de menores retirados do conflito e desde 2017 libertou e reintegrou 8700 crianças.