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21 julho 2020

Prémio Mandela vai para defensores dos direitos de mulheres e crianças

Tempo de leitura: 2 min
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Marianna Vardinoyannis, da Grécia, e Kouyaté, da Guiné-Conacri, são os vencedores do Prémio Nelson Mandela 2020.

Ela é defensora dos direitos humanos e da proteção da saúde e bem-estar das crianças. Ele é médico e um dos principais defensores do fim da violência contra mulheres e raparigas em África.

Marianna Vardinoyannis é embaixadora da Boa Vontade da Organização das Nações Uindas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e fundadora de duas ONG, uma fundação com o seu nome, e a Associação de Crianças com Cancro Elpida.

Os organizadores do Prémio Nelson Mandela destacam os mais de 30 anos de trabalho de Marianna na “luta contra o cancro infantil e por um mundo sem fronteiras para o acesso à saúde”.

Morissana Kouyaté é diretor-executivo do Comité Inter-Africano de Práticas Tradicionais Nocivas e, juntamente com a Comissão da União Africana, iniciou esforços para combater a violência contra as mulheres, que levou ao Protocolo de Maputo, um instrumento regional de África para acabar com a violência contra as mulheres. “O Dr. Kouyaté realizou esforços excecionais no combate às práticas tradicionais prejudiciais, particularmente a eliminação das Mutilações Genitais Femininas”, destacam os organizadores.

O prémio Nelson Mandela, criado em 2014, reconhece pessoas que dedicam as suas vidas ao serviço da humanidade, promovendo os princípios da ONU e honrando a vida e legado do ex-líder sul-africano.

Também esta semana, Greta Thunberg foi anunciada como vencedora do Prémio Gulbenkian para a Humanidade.

A primeira edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade distinguiu a ativista ambiental Greta Thunberg. A jovem sueca foi escolhida entre 136 nomeações, provenientes de 46 países.

O prémio, no valor de 1 milhão de euros, será aplicado pela Fundação Thunberg em projetos de combate à crise climática e ecológica, de forma a ajudar os que enfrentam os piores impactos desta crise, particularmente a sul. A Fundação Thunberg começará por doar os primeiros 200 mil euros à SOS Amazonia campaign, da Fridays for Future Brazil, que combate a Covid-19 na Amazónia, e à Stop Ecocide Foundation para tornar o ecocídio um crime internacional.

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