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09 dezembro 2021

América Central: Sinodalidade missionária

Tempo de leitura: 2 min
Os bispos da América Central exortam todos os baptizados a continuarem o caminho sinodal e a saírem das igrejas para anunciar o Evangelho.
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Os bispos da América Central, membros do Secretariado Episcopal da América Central (Sedac), reuniram-se virtualmente na assembleia anual, de 30 de Novembro a 3 de Dezembro. Na mensagem final – que se intitula «Compromisso de viver a renovação de uma Igreja sinodal» – os prelados sublinham que é indispensável que bispos, sacerdotes e religiosos «abandonem todo e qualquer autorreferencialismo» para encorajar a participação dos leigos e a escuta atenta a todos os baptizados, especialmente aqueles que não participam da vida da Igreja, abrindo mentes e corações para escutar aqueles que têm feridas abertas por vários motivos e circunstâncias.

Os bispos. lembrando o caminho também empreendido pelas Igrejas americanas em direcção ao Sínodo de Outubro de 2023, exortam todos os discípulos de Jesus a prosseguir no caminho da sinodalidade missionária: «Estejamos prontos para sair de nossas igrejas e coloquemo-nos em caminho para anunciar a Boa Nova do Evangelho e reavivar a esperança de nossos povos».

Os bispos, considerando a actual conjuntura social, reafirmam o «compromisso de escutar, acompanhar, orientar e defender nossos povos em suas lutas, aspirações e esperanças, especialmente nestes tempos em que a pandemia da covid-19 aprofundou as disparidades entre os poucos que têm muito e uma grande maioria que não tem quase nada».

No ano em que muitos dos países celebram o bicentenário da independência, marcado pela pandemia, os responsáveis católicos referem que «a crise económica, política e social que afecta a vida de nossos povos mostra que a liberdade que nossos antepassados conquistaram é uma tarefa jamais concluída, vez que em cada tempo nascem novas escravidões».

«Os efeitos e consequências da pandemia da covid-19, a pobreza, as migrações, as crises da democracia, a corrupção, a ideologia de género, a crise ambiental, as mudanças na legislação relativa à imposição de modelos culturais globais como o aborto, a eutanásia, o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, a ideologização da educação, etc.», são questões que exigem a atenção pastoral prioritária da Igreja «e profundas transformações, que só serão possíveis com o consenso de todos», afirmam os bispos do Sedac.

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