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O Papa Francisco morreu hoje, 21 de Abril de 2025, aos 88 anos, após 12 anos de pontificado. Ao longo destes anos, foi uma voz incansável em favor de uma Igreja missionária, próxima dos mais vulneráveis e comprometida com a evangelização do mundo. Desde o início, fez um chamamento a uma «Igreja em saída», porque «a Igreja não existe por si mesma, mas para levar Cristo ao mundo, para proclamar o Evangelho às nações». Os discípulos de Jesus, sublinhava o papa, devemos sair da nossa comodidade e autorreferencialidade para ir ao encontro das «periferias existenciais», sem excluir ninguém, testemunhando no mundo o amor salvífico do Ressuscitado, que deu a vida por todos.
Esse compromisso missionário de Francisco ficou claro logo no ano de 2013, quando escreveu a exortação apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho). No texto, que orientou todo o pontificado, Francisco enfatizou que a missão não é apenas uma actividade da Igreja, mas sua própria essência. O Santo Padre exortava os cristãos a deixarem de lado uma visão acomodada da fé e a levarem a mensagem do Evangelho com alegria, sem medo, com audácia e alegria, a todos os povos.
Obrigado, Papa Francisco, porque nos lembraste que somos chamados a ser missão e a viver a nossa fé numa atitude permanente de saída missionária (cf. EG, 20).