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14 janeiro 2020

Beatificação do padre José Ambrosoli a 22 de novembro

Tempo de leitura: 2 min
Comboniano será beatificado a 22 de novembro, no Uganda
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O missionário comboniano padre José Ambrosoli será beatificado a 22 de novembro de 2020, no Uganda.

A beatificação terá lugar na cidade de Kalongo e, por se tratar de um ato pontifício, será presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Cardeal Giovanni Angelo Becciu.

No dia 22 de novembro, a Igreja Católica celebra a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

“Para nós, Missionários Combonianos, esse evento enche-nos de alegria e, ao mesmo tempo, de responsabilidade. Antes de tudo, onde o evento acontecerá, Kalongo (norte do Uganda), que fazia parte do Vicariato Apostólico da África Central, do qual Comboni foi o primeiro vigário apostólico e também o local onde o P. José Ambrosoli expressou o seu melhor”, diz o comunicado dos Missionários Combonianos de Itália.

O comboniano José Ambrosoli é o “primeiro filho” do Instituto a ser beatificado e, como o nosso santo fundador que o precedeu, também ele faz parte desse fundamento oculto no qual a Igreja Africana se apoia majestosamente: “Salvar a África com a África”!

“Portanto, existem muitas razões para agradecer e continuar com novo entusiasmo missionário pelo bem da Igreja e da sociedade”, lê-se no comunicado.

Sobre o novo beato

José Ambrosoli nasceu em Renago, Itália, em 1923. Entrou para os Missionários Combonianos em 1951 depois de frequentar um curso de medicina em Londres.

Foi ordenado em dezembro de 1955. Em 1956, com 33 anos, partiu para o Uganda.

Começou por trabalhar em Gulu, no norte do Uganda, entre o povo Acholi. Em 1961 foi transferido para Kalongo, na mesma região. Ali fundou o hospital que serviu como médico-cirurgião por mais de 30 anos.

«Deus é amor, há um próximo que sofre e eu sou o seu servo», dizia Ambrosoli.

As pessoas chamavam-lhe «doctor ladit», o grande médico.

Faleceu a 27 de março de 1987, em Lira, depois de os soldados o terem forçado a evacuar o hospital devido à guerra civil.

Tinha 65 anos.

O hospital de Kalongo foi reaberto dois anos depois com o nome de Dr. Ambrosoli Memorial Hospital.

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