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27 abril 2020

Mundo livre da malária ainda está muito longe

Tempo de leitura: 2 min
Anualmente morrem de malária perto de meio milhão de pessoas, sobretudo nas regiões mais desfavorecidas do globo.
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No passado 25 de Abril, assinalou-se o Dia Mundial da Malária, uma doença que ainda hoje causa 405 mil mortes por ano, ou cerca de 1100 por dia, de acordo com dados estimados no último relatório da OMS, divulgado em Dezembro passado, relativos a 2018.

A Organização Mundial de Saúde manifesta grande preocupação pelo facto de que, na actual emergência da pandemia de covid-19, haja um possível atraso nos programas de controle da malária e com a menor rigidez das estratégias de prevenção.

A região de maior contágio é a África subsaariana, mas também há surtos de infecção no Sudeste Asiático, no Mediterrâneo, no Pacífico Ocidental e na América Latina. Em 2018, mais da metade dos casos de malária no mundo ocorreram em apenas 6 países: Nigéria (25%), República Democrática do Congo (12%), Uganda (5%), Costa do Marfim, Moçambique e Níger (4%). Globalmente, quase metade da população mundial ainda vive em zonas assoladas pela malária.

O Papa Francisco recordou também as vítimas da malária após a oração do Regina Caeli, no domingo, 26 de Abril: «Enquanto estamos a lutar contra a pandemia do coronavírus, devemos também avançar no compromisso para prevenir e tratar a malária, que ameaça milhares de milhões de pessoas em muitos países».

«Estou ao lado de todos os doentes, dos que cuidam deles e aos que trabalham para que todas as pessoas tenham acesso a bons serviços sanitários de base», acrescentou o Papa Francisco.

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