“Migrar é um direito e as migrações representam um benefício para todos”. Esta é a principal conclusão do estudo “Casa Comum – Migrações e Desenvolvimento em Portugal”, da Cáritas Portuguesa, que será apresentado ao público esta quinta-feira, dia 16 de maio de 2019.
O relatório quer consciencializar os líderes políticos e o público em geral para o impacto positivo das migrações em Portugal e para a relação das migrações com os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, a publicação acontece nas vésperas das eleições Europeias e faz um apelo às próximas instituições da União Europeia para que tenham esta mensagem em consideração, que implementem as políticas públicas necessárias para a promoção de sociedades mais acolhedoras e que defendam os princípios de solidariedade global.
Desde já, são destacados dois pontos deste estudo:
- A população imigrante em Portugal tende a ser mais jovem do que a população nativa portuguesa, cuja contribuição vai ser mais que necessária no futuro face à diminuição e envelhecimento da população portuguesa. Ao mesmo tempo, o número total de emigrantes portugueses na Europa cresceu.
- Se Portugal fechasse as suas portas à imigração, a sua população baixaria de 10,4 milhões para 7,8 milhões até 2060, comprometendo, entre outras coisas, o desenvolvimento futuro do sistema de pensões de reforma.