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12 setembro 2022

Servir com amor

Tempo de leitura: 2 min
O Papa Francisco recordou ontem no Vaticano a irmã Maria De Coppi, missionária comboniana italiana de 83 anos, assassinada no passado dia 6 num ataque em Chipene, norte de Moçambique.
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A irmã Maria De Coppi foi sepultada em Carapira, Moçambique, no passado dia 9 de Setembro

Francisco salientou que a religiosa serviu «com amor e durante quase 60 anos» a população moçambicana.

«Que o seu testemunho dê força e coragem aos cristãos e a todo o povo moçambicano», disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação do ângelus.

A irmã Maria De Coppi, assassinada a tiro durante um ataque reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico, trabalhava em Moçambique, desde 1963. Em uma recente entrevista afirmava que os últimos dois anos foram particularmente difíceis: «No norte do país há uma guerra pelos campos de gás e as pessoas estão a sofrer e a fugir: na minha paróquia há 400 famílias que vêm da zona de guerra. Depois veio o ciclone. Por fim, no ano passado a seca durou muito tempo. Hoje em Nampula há pobreza extrema. Apesar da pobreza material, as pessoas não perderam a esperança. Eu procuro estar perto das pessoas, sobretudo ouvindo o que elas me dizem. Apesar da pobreza material, ouvir o outro continua sendo um grande dom, é reconhecer sua dignidade».

A irmã Maria é lembrada como uma pessoa de paz e esperança, sempre próxima a quem sofre; particularmente sensível às necessidades dos deslocados. Durante o funeral da Ir. Maria em Moçambique, que se realizou na missão comboniana de Carapira no passado dia 9 de Setembro, o arcebispo de Napula, Dom Inácio Saure disse que a missionária comboniana foi «mulher da mansidão». O prelado recordou as palavras do profeta Ezequiel: «Que o pecador se converta e viva». 

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