Ainda há semanas recebido aqui entre aplausos, o ministro da Justiça brasileiro, Sergio Moro, vê a sua estrela empalidecer. Parece que o que mostra não é bem o que é, de acordo com o diário digital Intercept Brasil. E a coisa só começou.
O homem que dirigiu a investigação Lava Jato e mandou prender o antigo presidente Luiz Inácio Lula da Silva cultiva há muito a imagem de um homem imaculado, de um juiz tão limpo quanto o corpo incorrupto de um santo com centenas de anos. Fotografa-se de rosto duro, inabalável nos princípios, olhos espetados na câmara, braços cruzados, pose de determinação e desafio, qual Di Pietro, o procurador italiano das Mãos Limpas que trocou a toga e os tribunais pela política – e o poder. A imagem do aqui estou, venham todos!