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27 outubro 2024

Viagem de Francisco ao futuro da Igreja

Tempo de leitura: 25 min
Quase 33 mil quilómetros percorridos para visitar quatro países da Ásia e Oceânia durante doze dias. Foi uma extraordinária «odisseia», a de um papa de 87 anos e saúde débil, mas com objectivos claros: unir os crentes, sobretudo os que vivem nas periferias do mais populoso continente do mundo.
Margarida Santos Lopes
Jornalista
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De 2 a 13 de Setembro, o Papa Francisco efectuou a mais longa viagem dos onze anos do seu pontificado que, antes de se realizar, alguns consideravam «insensata» ou «impossível» e, depois, foi descrita como «audaciosa» e «assustadora», «quase punitiva», «heróica» e «histórica». 

Certo é que Francisco – que completará 88 anos em Dezembro, perdeu boa parte de um pulmão devido a uma infecção na juventude, foi submetido a duas intervenções cirúrgicas ao intestino e outra ao abdómen, esteve hospitalizado para tratar uma pneumonia e há muito sofre de uma ciática que lhe provoca dores nas costas, ancas e pernas – não falhou sequer um compromisso. E cumpriu a promessa de realizar a 45.ª viagem apostólica que a pandemia de covid-19 o obrigara a adiar em 2020.

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Dezembro 2024 - nº 752
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