De 2 a 13 de Setembro, o Papa Francisco efectuou a mais longa viagem dos onze anos do seu pontificado que, antes de se realizar, alguns consideravam «insensata» ou «impossível» e, depois, foi descrita como «audaciosa» e «assustadora», «quase punitiva», «heróica» e «histórica».
Certo é que Francisco – que completará 88 anos em Dezembro, perdeu boa parte de um pulmão devido a uma infecção na juventude, foi submetido a duas intervenções cirúrgicas ao intestino e outra ao abdómen, esteve hospitalizado para tratar uma pneumonia e há muito sofre de uma ciática que lhe provoca dores nas costas, ancas e pernas – não falhou sequer um compromisso. E cumpriu a promessa de realizar a 45.ª viagem apostólica que a pandemia de covid-19 o obrigara a adiar em 2020.