A Argentina vive um tenso braço-de-ferro entre a direita do presidente Macri e o peronismo, que, contra todas as previsões, poderá voltar ao poder dentro de dois meses. E isto na sequência das primárias do dia 11 de Agosto, transformadas numa espécie de ensaio geral das eleições gerais de Outubro.
Foi uma verdadeira cambalhota sobre o que tinham dito os analistas e os números. Embalada por comentadores e sondagens de uma empresa que, depois disto, é bem capaz de fechar os escritórios em Buenos Aires, a aliança social-liberal Juntos pela Mudança, no poder, levou uma valente tareia da Frente de Todos, a coligação peronista de Alberto Fernández. Qualquer coisa como 15 pontos de diferença.