As pulgas sonham com comprar um cão / e os zés-ninguéns em sair da pobreza [...]. [...] Mas a boa sorte não chove ontem, / nem hoje, nem amanhã, nem nunca, / nem num chuvisco cai do céu a boa sorte.
Os zés-ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada. / Os zés-ninguéns: os nenhuns, os ignorados, / correndo soltos, apertando o cinto, morrendo a vida. [...] Que não são, embora sejam.