Na terra de Preste João, uma pequena comunidade tenta sobreviver
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Se, no séc. XVII, o rei Suzeniôs, convertido por jesuítas portugueses, tivesse vencido uma guerra civil que durou cinco anos, talvez a Etiópia fosse hoje um país católico. Mas o conflito foi tão brutal que ainda hoje os católicos são olhados com desconfiança pelos dominantes cristãos ortodoxos.
No Tigré, o Estado regional onde se trava uma guerra para definir o que é a «nação etíope», os católicos encontram-se entre as principais vítimas de impiedosos combates iniciados em Novembro de 2020.