Joe Biden, o homem que vai à missa todos os domingos, que em momentos de contemplação ou aflição retira do bolso um rosário que nunca o abandona, que tem uma relação complicada com padres e bispos e prefere os conselhos e ensinamentos das freiras da sua infância, é desde Janeiro o segundo presidente católico dos Estados Unidos da América.
«É à minha religião que vou buscar a ideia de mim mesmo, de família, de comunidade, de um mundo mais vasto», escreve o sucessor de Donald Trump na autobiografia Promises to Keep: On Life in Politics. Para ele, o que conta «não é tanto a Bíblia, as bem-aventuranças, os dez mandamentos, os sacramentos ou as orações» que aprendeu, mas sim «a cultura católica».