Na 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), que terminou em 12 de Novembro, ouviu-se um apelo aflitivo: é preciso reduzir as emissões de CO2 em 45% até 2030, em relação aos níveis de 2010, e chegar à «neutralidade carbónica líquida» em meados deste século.
Para isso, é necessário que se emita para a atmosfera «apenas gases de efeito estufa capazes de serem absorvidos por meios naturais ou artificiais». Mas como chegar a esta meta, se os maiores poluidores continuam a fabricar carvão e a subsidiar combustíveis fósseis?