Ciência e tecnologia
27 agosto 2022

As tartarugas, as joias e um Óscar Verde

Tempo de leitura: 3 min
Estrela Matilde, bióloga portuguesa, está de parabéns pelas soluções que propõe para o bem-estar da Natureza e o progresso das populações de São Tomé e Príncipe.
Maria Filomena Silva
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Perda de biodiversidade, abate de florestas, poluição atmosférica, oceanos afogados em plástico, contaminação ambiental, extinção de espécies, alterações climáticas… a lista é extensa e, dita assim de rajada, causa inquietação. Mas ela espelha bem a dimensão dos problemas que ameaçam o equilíbrio ecológico e climático do planeta – e, por arrasto, também o das próprias sociedades humanas.

Esta lista interpela-nos, e lembra que o tempo urge para encontrar soluções. Felizmente, há muitas pessoas, e tantas delas anónimas, que não baixam os braços e dedicam o melhor do seu esforço e criatividade a tentar melhorar o mundo à sua volta. Com o seu ânimo e trabalho, contribuem para tornar o planeta mais saudável e seguro. Por isso merecem reconhecimento, e é exatamente isso que fazem os prémios Whitley para a Conservação da Natureza, também conhecidos por “Óscares Verdes”. Este ano, eles voltaram a distinguir alguns destes protagonistas, e respetivos projetos em diferentes países, e entre eles está o de uma jovem portuguesa chamada Estrela Matilde. Juntamente com a comunidade local, a bióloga está há quase uma década a ajudar a salvar tartarugas em São Tomé e Príncipe, e a reciclar resíduos de plástico, com os quais ela e um grupo de mulheres santomenses criam joias originais.

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Ciência
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Outubro 2024 - nº 632
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