Descemos o rio Douro num cruzeiro. Assustámo-nos na montanha-russa. Voámos a grande velocidade centenas de metros em slide. Mas não deixámos de ter momentos de recolhimento e reflexão, como a ida à Igreja e Convento de São Gonçalo, que é a atual igreja matriz, em Amarante.
Mesmo fora da sala de aula, não deixou de constituir, em si mesma, uma aula, sobretudo de História. O que mais me chamou a atenção – tirando o próprio conjunto do exterior, tão diferente dos edifícios religiosos cá mais para o Sul, onde vivo – foi, no interior, a sacristia com teto de caixotões pintados, a que não resisti sem tirar várias fotos, e uma imagem em tamanho natural do beato Gonçalo de Amarante, a que é tradição puxar por três vezes a corda da cintura pedindo três desejos. Não puxei. Não puxámos. Cá fora, soubemos que é um exemplar de arquitetura religiosa nos estilos renascentista, maneirista, barroco e oitocentista, isto porque foi tendo obras ao longo dos séculos.
Ainda gostava de contar algumas coisas do que vi no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, também em Amarante, mas não posso: afinal, ainda não estou de férias: ainda falta concluir projetos, fazer testes, provas, exames nacionais, e tenho de ir correr estudar. Adeus!
