
A histórica decisão da FIFA não é só política, para satisfazer os defensores da igualdade entre os géneros, mas também resultado do crescente interesse do futebol feminino, como foi possível comprovar com a segunda participação da nossa seleção no Europeu, ocupando a vaga da Rússia, afastada devido à guerra na Ucrânia.
As mulheres portuguesas – várias já profissionais, algumas a atuarem no estrangeiro e cada vez mais raparigas a sonharem com a glória – ainda estão longe de poderem ser candidatas a um título internacional de futebol, como os homens, campeões europeus, em 2016. Mas as competições nacionais já começam a atrair bastante. No Estádio Nacional, quase 14 mil espectadores assistiram à última final da Taça de Portugal, que o Sporting conquistou (2-1) ao Famalicão, e já houve mais dois jogos em Portugal com assistências superiores a este, ambos envolvendo as leoas e o Benfica.
