A Igreja de Antioquia, onde pela primeira vez se usou a palavra «cristãos» (Atos dos Apóstolos 11, 26), situava-se na atual Síria.
O Cristianismo floresceu na África do Norte, tendo como centros Alexandria (Egito) e Cartago (Tunísia). Nos primeiros cinco séculos, houve grandes teólogos africanos, como o bispo Inácio de Antioquia; Clemente de Alexandria, um grande erudito; Orígenes, autor de mais de 600 obras; Basílio de Cesareia, extremoso no amor aos pobres; ou Santo Agostinho, o maior teólogo de então. E houve três papas africanos: Papa Victor I (189-199), Papa Miltíades (311-314) e Papa Gelásio I (492-496).
Sucessivas ações missionárias contribuíram para que, hoje, o continente tenha mais de quinhentas dioceses, muitas com bispo africano. Padres, religiosos e religiosas locais são aos milhares. Catequistas são mais de dez mil. Os batizados são cerca de 228 milhões. Escolas, clínicas, projetos de desenvolvimento de inspiração cristã são numerosos.