Narrador: Era uma vez um grande cientista que passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas.
Pai: Os problemas do mundo preocupam-me. Gostaria de encontrar alguma solução.
Filho: Pai, vem brincar comigo lá fora!
Pai: Não posso, filho. Estou muito ocupado.
Mãe: Filho, não incomodes o teu pai. Vai brincar com a tua irmã.
Irmã: A mim não me apetece ir lá para fora…
Pai: Então, entretenham-se por aí e não me interrompam.
Mãe: Vejam: está aqui um mapa do mundo que vinha numa revista. Podem aprender geografia a brincar.
Irmã: Acho interessante. Vamos fazer um concurso. Por exemplo, ver quem acerta mais em quais são as capitais dos países.
Filho: Isso não vale. Tu sabes mais do que eu.
Pai: Filho, passa-me o mapa. Acho que isto vai entretê-los. Vou cortar o mapa em vários pedaços. A vossa tarefa é consertar o mundo.
Mãe: Fazer um puzzle?! Acho que vão levar dias a resolver o quebra-cabeças.
Narrador: Mas surpreendentemente, poucos minutos depois, os filhos já chamavam pelo pai e pela mãe…
Filho: Pai, pai…
Filha: Mãe, mãe, já fizemos tudo. Conseguimos consertar o mundo!
Pai: Deixem-se de disparates, filhos! Só podem estar a brincar connosco!
Filho: Não, papá, o mapa está mesmo consertado!
Pai: Sim, o mapa está completamente montado, sem nenhum erro.
Mãe: É incrível! Achava que era impossível crianças da vossa idade conseguirem montar o puzzle de uma imagem que nunca tinham visto antes.
Pai: Como é que conseguiram?
Filha: Quando a mãe nos deu o mapa, reparei que no verso da folha havia a foto de uma família.
Filho: Começámos a consertar a família…
Filha: E quando conseguimos consertar a família, e colámos com fita-cola…
Mãe: Viraram a folha…
Pai: E viram que tinham consertado o mundo.