Um dos mais curiosos mistérios da vida humana, sobretudo na sua dimensão social e relacional, consiste em perceber por que razão as pessoas se desentendem, apesar das coincidências nos seus pontos de vista ou na sua atividade profissional, e os motivos pelos quais as pessoas criam a respeito de outras uma opinião negativa, apesar de as não conhecerem bem. Alguns dirão que é, simplesmente, a nossa maneira de ser. Noutros termos: ser humano é, também, agir contra os nossos próprios interesses e fazer juízos especulativos. Se isto for assim, por que razão, então, nos damos felizes com as concórdias e ficamos maravilhados quando descobrimos bem de uma pessoa a quem atribuíamos o mal?
Vem a este propósito chamar a vossa atenção para dois filmes/documentários recentes que impõem com muita profundidade estas dúvidas e reflexões.