No Tibete, crê-se que a mulher grávida tem acesso a dimensões espirituais superiores e que os seus sonhos são mensagens de lá. O parto em casa é o mais comum. Mulheres experientes ajudam a parturiente. A mãe dá à luz em pé. Veste saia comprida e o bebé cai nela como numa rede. Depois, envolvem-no em roupa usada dos pais.
No Butão – o país mais feliz do mundo – a maioria dos bebés vêm ao mundo pelas mãos das avós. Para a grávida é confortante ter a mãe ao lado durante o parto. Ela dá à luz de joelhos.
Na Alemanha e na Holanda, as grávidas são incentivadas a participar em grupos de gestantes; têm direito a acompanhamento pré-natal por médico e parteira; podem escolher entre dar à luz no hospital ou em casa, e eleger uma das modalidades: parto normal natural ou com anestesia, ou cesariana.
Entre os aborígenes da Indonésia, crê-se que a placenta tem um espírito próprio que atua como anjo da guarda da criança. Os pais enterram-na com um ritual num cemitério especial.
Na Jamaica, as mães comem a placenta. Dizem que ingerem hormonas e nutrientes que vão continuar a beneficiar o bebé.
Na Mauritânia, acredita-se que a saliva prende o que as palavras dizem. Para abençoar, a mãe cospe no rosto do recém-nascido e o pai cospe-lhe no ouvido.
_________________________________________
Nestes tempos da covid-19, pedem-nos que fiquemos em casa para nos protegermos, cuidar de nós e dos nossos e ser solidários com a comunidade. Os Missionários Combonianos e as revistas Além-Mar e Audácia querem contribuir para que passe este período da melhor forma possível e, por isso, enquanto durar a quarentena, decidimos tornar de leitura livre todos os conteúdos das nossas publicações missionárias.