Personagens: narrador, sapo azul, sapo laranja, sapa verde e sapo.
Narrador: Era uma vez um sapo azul e um sapo laranja. Os dois sapos cortejavam uma linda sapa verde que morava num charco.
Sapo azul (pensa em voz alta, a um canto do charco): Amo a sapinha verde. Vou já pedir a mão dela ao seu pai.
Sapo laranja (pensa em voz alta, no outro canto do charco): Que posso fazer para conquistar a sapa verde? Já sei, vou falar com o pai dela.
Sapo azul: Bom dia, Sr. Sapo. Venho com a melhor das intenções. Quero fazer a sua filha muito feliz. Por isso, queria pedir a sua autorização para casar com ela.
Sapo: Bom dia, sapo azul. Vou pensar e falar com ela. Volta daqui a dois dias. E deves trazer-me o dote correspondente.
Sapo laranja: Bom dia, Sr. Sapo. Ouvi-o dizer ao sapo azul que está a pedir um dote pela mão da sua filha. Quanto devo trazer para me dar autorização para casar com ela?
Sapo: Bom dia, sapo laranja! Deves trazer muitas larvas e ovos apetitosos de mosquito.
Narrador: Dois dias depois, tanto o sapo azul como o sapo laranja entregaram ao pai da sapa verde o dote pedido. Todavia, o Sr. Sapo tinha uma má notícia para lhes dar.
Sapo: A minha filha desapareceu. E ninguém sabe onde está.
Sapo azul (a chorar): Ai, ai, ai! O meu coração estará partido enquanto não a encontrar! Irei procurá-la por todo o lago.
Sapo laranja (lamentando-se): Que desgraça. Perdi um montão de deliciosas larvas e apetitosos ovos de mosquito!
Sapo: Fui eu que espalhei o boato do desaparecimento da minha filha. E agora pude comprovar o caráter de cada um de vocês. É, pois, com muita alegria que te dou a mão da minha filha a ti, sapo azul, porque tens bom coração e realmente a amas.