Sala de convívio
11 setembro 2021

Valentes guardiães da Terra

Tempo de leitura: 3 min
Testemunhos de amor pela terra, a nossa casa comum.
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(© Upklyak - freepik)

 

Amor pela terra

Quantas vezes nos perdemos a contemplar a beleza à nossa volta?

Cada dia, é suficiente olhar para o céu ou passear. É impressionante o desenho das estrelas, das nuvens, das montanhas, das pegadas deixadas na areia ou das folhas caídas no chão; são graciosos os saltos dos cangurus e o deslizar das baleias no vasto mar… É tão bom sentir o sabor dos morangos e o doce sumo das laranjas! Pasmamo-nos a ver tanto a formiga que se esforça como o hipopótamo que, apesar do grande porte, se refresca suave e alegremente na água. É incrível a variedade de espécies que existem no planeta! Também é fascinante a força das ondas do mar e o poder da chuva que transforma a terra em fonte de vida!

As pessoas insistem em não se preocuparem com a Terra. Abusam na extracção de recursos naturais e na produção de resíduos, muitas vezes de forma ilegal.

O que eu sei é que gostava de viver naquele tempo em que tudo existia em abundância e ninguém se preocupava com o número de leões ou búfalos; aquele tempo em que não rezávamos a Deus desesperados, pedindo-Lhe que os nossos filhos tivessem uma Terra saudável, onde pudessem crescer sem que o ar poluído os sufocasse, e beber água sem ter de a pagar a preço de ouro!

Ana Beatriz Frutuoso (Porto)

 

Belisquemos o coração

O mundo é belo de muitas e incalculáveis maneiras. Contudo, na nossa pressa, chegamos ao ponto de olhar com indiferença para a beleza da criação, porque, da mesma maneira, não meditamos no significado que queremos dar à nossa vida.

Ao contemplar imagens do Árctico penso nas nossas reacções de desprendimento desapaixonado. Mais do que qualquer outra região da Terra, o Árctico reagiu de modo visível às alterações climáticas globais. As suas paisagens não são meramente belas, de um exotismo admirável, mas são também um convite a ligarmo-nos de novo à Terra, como ele, um lugar estranhamente comovente.

Lúcia Fialho de Matos (Palmela)

 

A nossa terra

Se respeitássemos as regras para termos um mundo melhor, não haveria tanta poluição. Se deitássemos o lixo nos contentores e ecopontos, a Terra seria mais verde. Sem fogos nas florestas e emissão de gases tóxicos, o ar seria mais respirável.

E quando o último rio ficar poluído? E quando secar a última fonte? E quando a última árvore cair? E se tudo ficar um deserto? E quando a vida se extinguir? Como vai ser? Temos de lutar para um mundo melhor!

Mélanie Miguez Morais (Chaves)

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Artigos
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EDIÇÃO
Junho 2025 - nº 641
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