Na casa dos meus pais houve sempre revistas e jornais. São assinantes e as publicações chegam comodamente pelo correio. Lembro-me de, em criança, gostar de ler numa revista a página de anedotas. Eram ilustradas em tirinhas. Numa delas, a mulher, na cama, recebia um telefonema do patrão do marido. Estava preocupado, porque ele ainda não tinha chegado ao local de trabalho. Na segunda tira, a mulher dizia:
– Não entendo. O despertador tocou e eu empurrei-o da cama.