A anciã punha os olhos enrugados, mas ainda bem vivos, no seu interlocutor. Tinha um pedido muito importante para lhe fazer:
– No terreno, encontrará muitas árvores de fruto. Também há lá as que não dão frutos… pelo menos dos que nós comemos. Por exemplo, azinheiras e sobreiros. O senhor é da cidade. Conhece estes nomes? Sabe que fui ali criada. Era aqui tão perto de casa, tão à mão. Chegava lá com a minha mãe num ai. Custa-me tanto ter de vendê-lo, que o senhor nem imagina. Até me vieram as lágrimas aos olhos, quando soube que tinha de ser.