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23 outubro 2019

A destruição no Congo assemelha-se à da Amazónia

Tempo de leitura: 1 min
Arcebispo de Kinshasa denuncia no Sínodo que a mesma destruição que atinge a Amazónia, também atinge o Congo
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O cardeal Fridolin Ambongo Besungu, arcebispo de Kinshasa (Rep. Democrática do Congo), denunciou no Vaticano que “enquanto há semanas atrás a Amazónia ardia, a bacia do Congo também ardia”.

Segundo Dom Fridolin, no Congo também há “destruição devido à exploração irrestrita e irresponsável e medo das populações locais pelos efeitos que isso produz”, situações semelhantes nas duas selvas.

“A nossa situação é muito semelhante à da Amazónia. Ambas correm o risco de desaparecer. Por isso, precisamos de fortalecer sinergias”, referiu, criticando, entre outros, os interesses das “grandes companhias mineiras”.

A bacia do Congo abriga a segunda maior selva do mundo, depois da Amazónia, banhada pelo rio Congo e todos os seus afluentes e cruzando nove países: República Democrática do Congo, República do Congo, Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Ruanda, Tanzânia e Zâmbia.

De acordo com o cardeal, a defesa do ambiente “não pode ser apenas de uma parte do mundo”, face à “destruição irresponsável da floresta”.

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