Actualidades
11 novembro 2019

Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos

Tempo de leitura: 2 min
Homilia do Papa tratou da ressurreição dos mortos
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Na leitura do Evangelho do 32º Domingo do Tempo Comum, o Papa destacou que esta passagem evangélica (cf. Lc 20, 27-38) oferece-nos um ensinamento maravilhoso de Jesus sobre a ressurreição dos mortos.

Alguns saduceus perguntam a Jesus, os quais não acreditavam na ressurreição e por isso o provocam com uma pergunta insidiosa, ou seja, de quem será esposa depois da Ressurreição a mulher que teve sete maridos sucessivos, todos irmãos entre si, que morreram um após o outro? Jesus não cai na armadilha e responde que os ressuscitados no além «não se casam, sejam homens ou mulheres, porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus» (vv. 35-36). É assim que Jesus responde.

“A vida pertence a Deus, que nos ama e se preocupa muito connosco, a ponto de ligar o seu nome com o nosso: Ele é «o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; pois, para Ele, todos estão vivos». (vv. 37-38)”, disse o Papa Francisco.

De acordo com a explicação do Santo Padre, “a vida subsiste onde há vínculo, comunhão, fraternidade; e é uma vida mais forte do que a morte quando se constrói sobre verdadeiras relações e vínculos de fidelidade. Pelo contrário, não há vida quando se tem a pretensão de pertencer apenas a si mesmo e de viver como ilhas: nestas atitudes prevalece a morte. É egoísmo. Se eu viver para mim, estou a semear a morte no meu coração”.

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