Assinala-se nesta quarta-feira, 18 de dezembro, o Dia Internacional das Migrações, ou Dia Internacional do Migrante.
Em 2019, o número de migrantes no mundo atingiu a maior marca de sempre, superando os 272 milhões. São pessoas que vivem num país diferente daquele onde nasceram. Enquanto muitos migram por opção, muitos outros migram por necessidade.
Na mensagem do secretário-geral da ONU, António Guterres afirma que “todos os migrantes têm direito a igual proteção de todos os seus direitos humanos” e exorta os líderes e pessoas de todos os lugares a “dar vida ao Pacto Global, para que a migração funcione para todos”.
Já o Papa Francisco, numa mensagem publicada hoje na rede social Twitter, reafirma que “a resposta ao desafio apresentado pelas migrações contemporâneas pode ser resumida em quatro verbos: acolher, proteger, promover e integrar. Se os colocarmos em prática, contribuiremos para construir a cidade de Deus e do homem”.
A Igreja Católica celebrou o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado no dia 29 de setembro.
Ao longo da história do homem, a migração tem sido uma manifestação corajosa da vontade da pessoa em superar a adversidade e em alcançar uma vida melhor. Com a globalização e com as novas tecnologias de comunicação, cada vez mais pessoas desejam passar fronteiras.
A Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e em vigor desde 2016 apresenta 17 objetivos para transformar o nosso mundo. Assegurar a segurança da migração e implementar políticas que a tornem ordenada e regular são metas do objetivo 10 para reduzir as desigualdades.
