Foi confirmada a morte de um dos seminaristas sequestrados na Nigéria. No início do ano, homens armados invadiram o Seminário Maior do Bom Pastor, em Kaduna, e raptaram quatro alunos. Os outros três foram libertados ao longo do mês de janeiro.
Michael Nnadi, o seminarista assassinado, tinha 18 anos e era o mais jovem entre os sequestrados.
Num comunicado, Dom Alfred Adewale Martins, arcebispo de Lagos, expressou a sua “profunda tristeza” pelo assassinato e recordou que Michael Nnadi “é apenas mais um entre os numerosos casos de nigerianos inocentes mortos diariamente por homens armados, enquanto a segurança no país parece abandonada”.
Dom Augustine Akubeze, arcebispo da cidade de Benin e presidente da Conferência Episcopal da Nigéria, alertou recentemente para a “forte insegurança existente em todo o país” e referiu que todos os seminários na Nigéria têm muros de proteção, “porém não são suficientes para deter os ataques do Boko Haram”.
O grupo armado Boko Haran é formado por extremistas islâmicos cuja violência, desde 2009 causou, segundo dados da ONU, mais de 35 mil vítimas.
