Mais de 500 mil crianças foram deslocadas devido à intensidade dos combates no noroeste da Síria, pela retomada de Idlib. Dezenas de milhares de crianças e suas famílias vivem em tendas, ao ar livre, com chuva e temperaturas negativas.
Desde o início do ano, 299 pessoas morreram em Idlib e Alepo, sendo que a grande maioria dessas mortes são atribuídas ao governo sírio e seus aliados.
Em declarações recentes, a alta comissária de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, classificou a situação como “crueldade inacreditável”.
“Mulheres e crianças tentam proteger-se do rigoroso inverno sírio e dos bombardeios em abrigos improvisados com folhas de plástico”, referiu.
A trágica situação da Síria também foi recordada pelo Papa Francisco no passado domingo.
“Pensemos nas guerras, pensemos nas consequências das guerras, pensemos naquela menina que morreu de frio na Síria anteontem. Muitas calamidades, muitas”, disse o Papa ao recordar o caso da menina Iman, que sofria de bronquite e morreu congelada enquanto o seu pai tentava levá-la a pé para o hospital de um campo de refugiados improvisado nos arredores de Alepo.