O Brasil e a poderosa hidroeléctrica Itaipú vão comprar 3 mil hectares de floresta e dá-los aos guaranis que desalojaram na sequência da construção do complexo, um dos maiores do mundo.
É um acontecimento. É história. Mas não resolveu o caso, que se arrasta há décadas.
A cedência não foi um gesto nem de boa vontade, nem propriamente de reparação, foi o resultado da homologação pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro de um acordo entre a Procuradoria-Geral e o lado renitente formado por entidades estatais e a empresa. E é para cumprir até ao próximo ano, a começar já.