Igreja
25 maio 2025

A Igreja acompanha as mulheres refugiadas

Tempo de leitura: 15 min
Na África do Sul, há milhares de mulheres refugiadas, que fugiram dos conflitos ou foram vítimas de tráfico humano. Elas esforçam-se corajosamente para encontrar um lar no país. A Igreja Católica compromete-se com estas pessoas migrantes e responde à sua necessidade de integração na sociedade.
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Desde a fuga bíblica da Virgem Maria, de José e do Menino Jesus para o Egipto, escapando à ira do rei Herodes, até às inúmeras mães que, actualmente, procuram refúgio, a busca de segurança e dignidade continua a ser uma luta intemporal. No coração da África do Sul, em particular na movimentada metrópole de Joanesburgo, as mulheres refugiadas personificam esta viagem, enfrentando obstáculos económicos, preconceitos sociais e o medo constante da deportação.

Há muito que a África do Sul é considerada uma terra de oportunidades para muitas pessoas no continente africano. A sua história de luta pela justiça e pela democracia fez do país um destino ambicionado por aqueles que fogem da guerra, da perseguição e das dificuldades económicas. No entanto, a situação dos refugiados e dos requerentes de asilo na África do Sul continua a ser uma questão crítica, frequentemente marcada pela burocracia, pela xenofobia e por desafios sistémicos.

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Maio 2025 - nº 757
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