Igreja
16 janeiro 2020

Milagres de solidariedade

Tempo de leitura: 9 min
Na Amazónia há sinais da cultura da morte, mas também há motivos de esperança. As ajudas fraternas da Igreja Católica tornam possíveis autênticos milagres na região, nomeadamente em Aguarico (Equador) e Caroní (Venezuela).
Tomás Tamarredo
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A Amazónia, que abrange o Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa, tem uma área de 7,8 milhões de quilómetros quadrados. Espalhados por este manto, tão verde quanto cheio de vida, há 34 milhões de pessoas. Entre elas, os habitantes mais primigénios, que são os mais esquecidos: três milhões de nativos, que pertencem a cerca de 400 grupos étnicos.

Depois da imparável tragédia de incêndios que a região sofreu em 2019, e de todas as práticas de desflorestação que acontecem há muitos anos nas terras desmatadas, onde antes reinava uma rica biodiversidade, agora planta-se soja e milho transgénicos e pratica-se a pecuária extensiva para alimentar o mundo. Para não poucos biólogos e organizações ambientalistas, a devastação da Amazónia significa o começo definitivo do apocalipse do mundo.

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