Pedaços de metal de todos os tamanhos e feitios, restos de satélites, e até satélites inteiros que há muito se calaram, tinta solta e fragmentos vários, porcas e parafusos, tubos desencontrados, antenas já sem uso... há de tudo um pouco à deriva, na órbita da Terra.
Tal como os plásticos e outros materiais já imprestáveis se foram acumulando nos oceanos da Terra, fruto de incúria e de falta de respeito pela Casa Comum, a Terra, também o Espaço está a tornar-se uma pequena lixeira, pelo menos aqui às portas da Terra. E, no entanto, ainda só passaram sessenta e um anos (cumprem-se em outubro próximo) desde a primeira missão espacial da História, quando a Rússia, que então se chamava União Soviética e agrupava países vizinhos, pôs em órbita o primeiro satélite, o Sputnik. E aí temos nós o lixo espacial.