Ciência e tecnologia
30 julho 2025

Pescar sem destruir os oceanos

Tempo de leitura: 2 min
Finlay Pringle nasceu e vive em Ullapool, uma pequena vila de pescadores no norte da Escócia. É um apaixonado pelo mar. Ele começou cedo a nadar e a mergulhar e foi assim que aprendeu a amar a paisagem submarina junto à sua terra natal.
Maria Filomena Silva
---

Ao longo dos anos, porém – Finlay tem hoje 17 –, ele foi também observando a crescente degradação daquele paraíso submerso. O que era um oásis de seres marinhos coloridos, foi-se tornando um sítio mais pobre: em vez de cardumes abundantes, surgia o lixo; em vez dos bancos de corais, acumulavam-se os plásticos e as garrafas, os restos de redes e os pedaços disto e daquilo. Isso despertou em Finlay o desejo de mudar a situação e foi assim que se tornou um ativista dos oceanos.

Com os pais e os amigos fez ações de limpeza das praias e, quando descobriu que havia uma grande matança de tubarões só por causa de uma iguaria chamada sopa de barbatana de tubarão, lançou uma campanha de assinaturas a pedir a proibição desse prato. A verdade é que a sua luta contribuiu para que o parlamento do seu país aprovasse uma lei a proibir a sopa de barbatana de tubarão, um prato que hoje é ilegal em toda a União Europeia, incluindo em Portugal. Foi uma vitória, porque o tubarão é uma espécie ameaçada.

Partilhar
Tags
Ciência
---
EDIÇÃO
Julho e Agosto 2025 - nº 642
Faça a assinatura da Audácia. Pode optar por recebê-la em casa e/ou ler o ePaper on-line.