Sorrio, olho o vermelho da casca e acabo por sucumbir à tentação, qual Branca de Neve diante da malvada madrasta.
E dou comigo a pensar no tempo em que as coisas cheiravam àquilo que eram, em que as maçãs cheiravam a maçãs, os morangos enchiam de perfume as nossas casas, o pão sabia apenas a pão, e o soalho da nossa casa tinha um honesto e lavado cheiro a sabão.