Quando a academia sueca atribuiu o Prémio Nobel da Literatura 2021 a Abdulrazak Gurnah, da Tanzânia, justificou-o «pela sua intransigente e comovente visão dos efeitos do colonialismo e do destino do refugiado no abismo entre culturas e continentes». É o quinto africano a receber este galardão.
Professor emérito de Literatura Inglesa Pós-Colonial na Universidade de Kent (Reino Unido), Gurnah escreveu dez romances e sete contos, e foi duas vezes nomeado para o prestigiado Booker Prize.