Personagens: Hiroshi, Guengoro, tambor, Taro e Kira.
Hiroshi: O Guengoro é muito curioso. Encontra um estranho tambor e surpreende-se, quando este começa a falar com ele.
Tambor: Guengoro, eu tenho poderes mágicos que te podem ser úteis. Experimenta! Bate-me e diz «nariz cresça e apareça»…
Guengoro: Está bem! (Bate no tambor) Mas o que é que se passa, tambor? (Aponta para o nariz) O meu nariz cresce cada vez que te bato!
Tambor: Agora, bate novamente e diz «nariz diminui e desaparece».
Guengoro (bate no tambor): O meu nariz diminuiu e voltou ao tamanho normal!
Tambor: Estás satisfeito e convencido?
Guengoro: Sim, és realmente um tambor com poderes mágicos. Agora, tenho de arranjar uma maneira de o teu poder me ser útil.
Hiroshi: Pensando nisso, o Guengoro vai procurar o seu amigo Taro. E enquanto caminham, cruzam-se com uma linda menina, ricamente vestida.
Guengoro: Beleza, qual é o caminho mais rápido para chegar ao teu coração?
Kira: Como te atreves a dirigir-me palavra, plebeu insolente?!... Eu sou filha do governador. Põe-te no teu lugar e fica longe de mim.
Taro: Que rapariga tão linda e nada delicada!
Guengoro: Mereces uma lição! (Afasta-se com Taro, escondem-se num arbusto, e bate no tambor). Nariz da menina bonita, cresça e apareça...
Kira (corre a chorar): O que me está a acontecer? Este nariz horrível deforma o meu rosto angelical! Tenho de me esconder.
Hiroshi: Então, Guengoro e Taro vão a casa dos pais milionários de Kira.
Guengoro: Com esse nariz, não tens qualquer hipótese de casar com o príncipe, Kira!
Taro: E o sonho do teu pai de se tornar um nobre da corte vai por água abaixo.
Kira: Vieram alegrar-se com o meu infortúnio e fazer troça de mim?
Guengoro: Não! Eu tenho a solução para o teu problema.
Kira: A sério?
Taro: Só precisas de pedir desculpa pelas palavras rudes que nos dirigiste.
Kira: Está bem! Desculpem!
Guengoro (batendo no tambor): Nariz da menina bonita, diminui e desaparece!
Kira: Obrigada! Foram muito meus amigos e gentis!
Guengoro: Sabem os dois?!... Eu aprendi a lição: a maldade é a mãe de todas as desgraças, mas a bondade é a mãe de todos os milagres!