Sala de convívio
31 janeiro 2024

A (loonga) história dos despertadores

Tempo de leitura: 1 min
À parte as técnicas individuais que se utilizassem, ser despertador, durante o século XIX, constituía uma forma de vida, uma profissão real.
Tiago Ferreira
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O modo de acordar nem sempre foi o que é hoje. Antigamente, não havia smartphones, nem despertadores a eletricidade ou a pilhas, e as pessoas tinham de se levantar na mesma.

O famoso canto do galo já interrompe o sono desde tempos imemoriais. A mãe ou o pai a gritar aos ouvidos, também. Os próprios sinos das igrejas fizeram saltar muito boa gente da cama – a partir do século IV ou V. Até pregos fixados em velas os nossos antepassados usavam para que, depois de terminada a queima (cuja duração eles sabiam calcular), o barulho do prego a cair numa bandeja os acordasse.

Profissão: despertador

À parte as técnicas individuais que se utilizassem, ser despertador, durante o século XIX, constituía uma forma de vida, uma profissão real. Os despertadores eram contratados para, à hora marcada pelos seus contratantes, dar a alvorada. Podiam, entre outros métodos, recorrer a bastões para bater nas janelas ou soprar, através de canudos, pequenas pedras para as janelas ou portas.

Curiosidades

* O primeiro despertador mecânico foi inventado por um madrugador, em 1787 (Levin Hutchins), porém, só tocava às 4 da madrugada.

* O primeiro relógio-despertador que era possível definir a hora foi criado em 1847, mas só décadas mais tarde foi popularizado.

* Na China, “relógio” e “ir a um funeral” têm a mesma pronúncia, pelo que não convém oferecer nada que conte as horas a alguém de lá…

* O melhor e mais natural despertador é o nosso cérebro!

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Sabes
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EDIÇÃO
Maio 2024 - nº 628
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