Dia 2 de abril, celebra-se o dia Internacional do Livro Infantil, data escolhida como homenagem ao escritor Hans Christian Andersen, nascido no mesmo dia em 1805. Mas quem foi, afinal, este escritor infantil para merecer tamanha honra? Talvez pelo nome não o reconheçam, mas se eu disser que foi quem escreveu os clássicos A Polegarzinha, A Pequena Sereia e O Patinho Feio, provavelmente compreenderão a sua importância pela permanência destas lindas histórias infantis até aos nossos dias.
Como manifesta defensora da leitura desde a mais tenra idade que sou, este dia acaba por ocupar um espaço especial no meu coração. E porquê? Porque tenho a maior das certezas de que uma grande parte do que sou na vida adulta se deve à minha enorme avidez pela leitura desde muito cedo. E, hoje, consigo identificar todas as vantagens que isso me proporcionou. Primeiramente, a ortografia e a gramática foram sempre intuitivas para mim. E a minha imaginação… digamos apenas que eu passava horas a viajar pelos mundos mais longínquos... Sempre que algo no meu mundo não estava bem, refugiava-me noutras histórias, captava tudo o que elas tinham de melhor e imaginava como poderia trazer aquilo para a minha vida.
De tudo o que posso dizer que os livros me trouxeram em criança, o mais importante foi sem dúvida a capacidade para sonhar.