Francisco mostrou que a fé não é para acusar, mas para cuidar. Lembrou que a Igreja não pode fechar os olhos a quem sofre: os pobres, os esquecidos, os doentes, os que fogem da guerra. Falou do ambiente, da paz e da importância de cuidarmos do mundo.
Era argentino, jesuíta e filho de imigrantes. Desde o início deu o exemplo com gestos: lavou os pés a reclusos, a mulheres, a pessoas de outras religiões. Acolheu refugiados, visitou bairros pobres e abraçou os que muitos evitam. Não queria ser tratado como um rei. Usava sapatos simples e vivia num quarto pequeno. Dizia que o papa deve ser pastor e caminhar com o povo, não acima dele. A sua força vinha da oração e do coração grande.
Falava com palavras bonitas, mas simples, mas o mais importante foi a forma como viveu. Como disse: só devemos olhar alguém de cima para baixo quando é para o ajudar a levantar-se. E ele fez isso muitas vezes, com ternura. Que nos lembremos de ser bons uns para os outros, de não julgar, de perdoar e de cuidar da Terra. Francisco ensinou-nos que ser cristão é amar de verdade. Que descanse em paz — e o seu exemplo continue vivo em nós. Como dizia aos jovens: «Fazei barulho! Onde há jovens, deve haver barulho!» Ele ouvia a juventude — e acreditava nela.