Sala de convívio
09 março 2020

As abelhas e o monstro do lago

Tempo de leitura: 1 min
Este teatro ensina a não nos assustarmos com o que não se conhece ou nos contam. Podemos vir a rir-nos daquilo que, por ignorância, tememos.
Redação
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Personagens: Narrador, abelha-mestra, obreira e zângão.

 

Narrador: Era uma vez um enxame de abelhas que vivia perto de um lago…

Abelha-mestra (canta): As abelhinhas e a abelha-mestra estão prontinhas para ir para a festa…

Obreira: Porque está tão contente, Majestade?

Abelha-mestra: Porque abelha ligeireza não tem tempo para a tristeza. Mas tu estás preocupada...

Obreira: Temos muito medo de uma figura terrível que apareceu no lago.

Zângão: E é tão feia que, se levar picadas de todo o enxame, fica mais bonita!

Abelha-mestra: Zângão, gosto do teu espírito. És destemido! Para que as outras façam o mel, tu usas o ferrão.

Zângão: Sim, mas se dizeis que a violência produz doce fruto, a nós custa-nos a vida!

Obreira: Pois eu digo: fiquemos longe do monstro, pois não é flor que se cheire!

Abelha-mestra: Abelhas queridas, não estejam tristonhas, porque vão produzir mel amargo.

Obreira: Mas temos muito medo!

Abelha-mestra: Sejam corajosas! Aproximem-se para ver bem o que é.

Zângão: Se for o Miguel, que não tem abelhas, mas quer vender mel, ai, ai, vai gritar: «É melhor duas abelhas a voar do que uma na mão!»

Obreira (a esvoaçar): Vejam, vejam: é apenas um tronco de árvore!

Zângão (a rir, com as outras): Ah, ah, ah! Nem é terrível, nem nos vai fazer nenhum mal.

 

Descarrega, imprime e pinta as personagens. Boa diversão.

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EDIÇÃO
Abril 2024 - nº 627
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