Sala de convívio
09 fevereiro 2021

O coelho e a lua

Tempo de leitura: 1 min
Este teatro, baseado numa lenda asteca, ensina que a memória que fica de alguém não diz respeito ao seu físico, à sua força ou às suas riquezas, mas à grandeza do seu coração.
Redação
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Personagens: Narrador, Deus, coelho, Francisco e Maria

Narrador: Há muito tempo, Deus decidiu percorrer o mundo em forma de homem. Um dia, faminto e exausto de tanto caminhar, sentou-se numa rocha para recompor as forças, e desde ali observou um coelho que andava perto.

Deus: O que comes?

Coelho: Estou a comer erva. És servido?

Deus: Obrigado, mas não como erva.

Coelho: Mas… Como será, se não comes nada?

Deus: Talvez morra de fome e sede.

Narrador: O roedor ficou pensativo. Depois, aproximou-se e sugeriu:

Coelho: Eu não sou mais do que um insignificante coelho. Por isso, se tens fome, come-me. Estou disposto.

Narrador: O bom Deus, surpreendido com a reação do coelhinho, disse-lhe:

Deus: Até podes ser apenas um coelho, mas, pelo teu coração generoso, todo o mundo te recordará.

Francisco: Diz a lenda do povo asteca que Deus segurou o coelho, levantou-o tão alto que chegou a tocar na Lua, e ficou lá estampada a sua figura. Depois, baixou-o e abençoou-o.

Maria: E hoje pode-se ver a figura do coelho desenhada sobre o brilho da Lua, para que as pessoas de todos os tempos e lugares recordemos a bondade do seu coração.

Pag31

Imprime. Preenche a linha de pontos para descobrires como ficou estampada a figura do coelho na Lua, e pinta-a.

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Abril 2024 - nº 627
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